Bioterapias

A COLUNA CERVICAL PELA VISÃO DA DESCODIFICAÇÃO BIOLÓGICA

Acredito que a grande maioria de nós já sentiu algum desconforto a nível cervical.

Perceber a função deste segmento da coluna permite-nos facilmente conectar com os maiores desafios e “tensões” a que a cervical está sujeita e perceber porque nos incomoda tanto.

A coluna cervical é composta por 7 vértebras, desde a C1 à C7, habilmente desenhadas para nos permitir realizar movimentos fundamentais: rodar a cabeça para olhar à nossa volta, levantar ou baixar a cabeça, inclinar lateralmente e permite também fazer a conexão entre a cabeça e o corpo.

Portanto, serve de ponte entre o nosso intelecto e a ação!

Todo o sistema músculo-esquelético cervical permite-nos MOVIMENTO, AÇÃO E RENDIMENTO.

Partindo deste pressuposto, é fácil compreender que qualquer desafio a este nível, coloca em sobrecarga as estruturas envolvidas.

Sabemos que na visão da Descodificação Biológica, baseada nas leis Biológicas do Dr. Hamer, qualquer sintoma advém de um conflito vivido anteriormente e que quanto mais intenso e prolongado este é, mais forte será o sintoma.

Dores, contraturas musculares, limitação articular, rigidez, artroses, hérnias discais são os sintomas mais frequentes em contexto de consulta.

Como podemos, então, perceber os conflitos que originam estes sintomas?

De modo a facilitar a compreensão, vamos dividir a coluna cervical em duas partes:

1-    Cervical superior:

        Faz a ligação entre o nosso cérebro, intelecto, ideias e pensamentos.

Exemplos de conflitos vividos:

– Quando sinto que não sou capaz de expressar/impor/ fazer valer as minhas ideias perante os outros;

– Quando me sinto inútil e julgo não estar à altura de determinado desafio, cargo ou tarefa;

– Quando me sinto desvalorizado/a intelectualmente perante os demais ou por mim próprio/a;

Então, sintomas na região occipital e cervical superior estão relacionados com conflitos de rendimento intelectual.

2-    Cervical Inferior

        Permite uma grande amplitude de movimentos, que nos facilita a interação com o meio e a apresentação da posição da cabeça, erguida ou baixa, revela como enfrentamos a vida e os seus desafios.

A exigência das rotinas, no trabalho, na família ou a nível social obrigam-nos a fazer escolhas com as quais não concordamos, nem nos identificamos.

A submissão mascarada pelo “tem que ser”, a injustiça vivida de forma silenciosa e prolongada leva-nos a assumir uma postura sustida de cabeça baixa.

Exemplos de conflitos vividos:

– Quando tenho que me sujeitar a um trabalho que não gosto;

– Quando alguém me obriga a ser/fazer o que não é a minha escolha por imposição do sistema familiar;

– Quando sinto a injustiça de ter de assumir responsabilidades que creio não serem só minhas;

– Quando eu me auto exijo e sobrecarrego;

Então, sintomas da cervical inferior estão relacionados com conflitos de desvalorização, com submissão perante algo ou alguém.

Associado aos sintomas, na maioria dos casos, observam-se contraturas dos trapézios.

Os músculos geram mais tensão para serem mais eficazes e conseguirem mais!

A boa notícia é que este sintoma apenas surge na fase de reparação, ou seja, na fase da solução do conflito.

Se este ciclo surgisse apenas uma única vez, os músculos teriam a capacidade de se auto reparar e voltar ao tónus normal.

Mas, a competição, a comparação e a autoexigência leva-nos a repetir vezes sem conta os mesmos conflitos, o que torna esta condição crónica.

Isto explica por que motivo as contraturas são recidivantes e não respondem de uma forma efetiva a uma abordagem unicamente física.

O que fazer para sair deste ciclo?

1-    Localiza os teus sintomas mais fortes.

2-    Confere a função dessa região de acordo com a descrição acima.

3-    Verifica desde quando os sentes (a primeira vez em que se manifestaram).

4-    Escreve num papel que situação ou situações estarias a viver que correspondam a algum dos conflitos descritos anteriormente.

5-    Se a tua situação for crónica e muito intensa verifica quais as situações que continuas a manter com a tonalidade de desvalorização,            incapacidade, submissão ou obri gação.

Quando conhecemos o processo podemos intervir nele e viver de modo diferente!

Escreve um comentário sobre este artigo e se fizer sentido para ti envia-me o teu caso para info@bioterapias.pt, terás sempre a minha resposta!

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